sábado, 5 de junho de 2010

Programa de Prevenção de Perdas.

Definição: são procedimentos administrativos e operacionais que tem por base otimizar continuamente a empresa para que esta implante um sistema de controle total de perdas, e desta forma possa melhor gerenciar seus custos operacionais, além de salvaguardar seu patrimônio físico e humano, preservando a imagem da empresa. São considerados como perda qualquer evento que afete adversamente:
a) O patrimônio;
b) A produção;
c) O ser humano;
d) A qualidade;
e) Produtos - insumos e matéria-prima;
f) O meio ambiente - terceiros.
OBS: Os custos indiretos chegam a ser até 50 vezes maiores que os diretos.
1) COORDENAÇÃO:
O controle de perdas é uma função participativa onde todos os níveis da empresa estarão envolvidos. Vai do nível administrativo até o operacional, cabendo à:
DIRETORIA: apoiar de forma integral as ações do programa;
GERÊNCIAS: coordenar o programa nas áreas de sua competência;
SUPERVISORES: operacionalizar o programa.
2) IMPLANTAÇÃO:
A metodologia aplicada para a implantação de uma cultura prevencionista nos trabalhadores é obtida através de TREINAMENTOS em determinadas técnicas. O programa é dividido em vários módulos
cujo os principais destaco:
a) Investigação de acidentes e incidentes;
b) Inspeções planejadas;
c) Análise de procedimentos de trabalho;
d) Higiene industrial e saúde ocupacional;
e) Planejamento para emergências.
3) IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS:
Sempre se torna necessário a identificação e análise de um problema. No caso de gerência de riscos, o problema consiste, primeiramente em se conhecer e analisar os riscos e perdas acidentais que ameaçam a organização. Não existe um método ÓTIMO para se identificar os riscos, mas na prática, a melhor estratégia será a de combinar os vários métodos existentes, obtendo-se assim um maior número de informações sobre estes riscos. É muito importante que o profissional conheça bem a empresa. O perfil dos colaboradores, o patrimônio físico, as responsabilidades de cada um, direitos e deveres, processos administrativos, operacionais e de produção, estrutura econômico-financeira e operações financeiras empregadas para manter o seu equilíbrio.
4) CHECKLISTS E ROTEIROS:
Um dos meios mais frequëntes para identificar riscos é a utilização de questionários e roteiros. Por segurança deve-se adaptar tais instrumentos às características e peculiaridades específicas da empresa, para que possíveis informações importantes não sejam omitidas.
5) INSPEÇÕES DE SEGURANÇA:
É a procura de riscos comuns já conhecidos teoricamente. Este conhecimento facilita a prevenção de acidentes, pois as soluções possíveis já foram estudadas anteriormente. Riscos comuns:
a) Falta de proteção de máquinas e equipamentos;
b) Falta de ordem e limpeza;
c) Mau estado de ferramentas;
d) Iluminação ou instalações elétricas deficientes;
e) Pisos escorregadios;
f) Equipamentos de proteção contra incêndio em mau estado ou insuficientes;
g) Falhas de operação, entre outras.
Deve haver a colaboração de todo o corpo de funcionários. Deve-se organizar um programa, estabelecendo, entre outros itens:
a) O que será inspecionado;
b) A frequëncia da inspeção;
c) As informações que serão verificadas.
Todas as informações colhidas deverão ser arquivadas para estudos posteriores, como também para controles estatísticos e de qualidade. Se necessário deve-se preparar formulários especiais, adequados a cada tipo de inspeção e nível de profundidade desejada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário